quinta-feira, 19 de abril de 2012
Tecnologia Flir
Uma das mais novas armas da Polícia são as câmera digitais “Flir”, que registram o calor, a radiação emitida por um corpo na frequência infravermelha. Ela fotografa temperaturas a partir de 20ºC negativos, até os 650ºC, quanto mais quente, mais branca fica a imagem.
A máquina é usada, por exemplo, para identificar agressões físicas, pois as agressões tornam-se localizáveis por causa da diferença de temperatura na pele (a área afetada fica mais quente); e principalmente nas investigações envolvendo coisas que não sejam visíveis a olho nu, mas emitam calor.
A utilização desses equipamentos, com tecnologia infravermelho, deveriam ser usadas com frequência pela policia, principalmente em situações em que a exposição do policial é elevada e que a camuflagem no escuro se torna imprescindível para o êxito na ocorrência e investigação.
Para saber mais:
Fonética Forense
A Fonética é um extraordinário meio que pode ser utilizado para identificação humana, pois na fala estão contidos traços característicos de um indivíduo, da sua origem regional e social, do seu estado emocional momentâneo e outras informações que podem ser inferidas a partir do material de fala.
A utilização da fonética na área forense é necessária e, quase sempre, insubstituível para a solução de crimes em relação aos quais existam vozes registradas em algum tipo de mídia. Essa técnica utiliza espectrógrafos, oscilógrafos, entre outros aparelhos capazes de produzir desenhos bidimensionais do sinal analisado e consiste na verificação de locutor, verificação de edição e análise de conteúdo fonográfico.
A verificação de locutor investiga se as falas gravadas em uma mídia (fita K7, CD, DVD, VHS), provêm ou não do aparelho fonador de uma pessoa em questão. Muitas vezes nos processos de investigação policial, a única maneira de atribuir a autoria de um crime ou desvincular uma pessoa dele é determinar se a voz contida em uma mídia é ou não da pessoa em questão, em especial nos casos de suborno, chantagem ou extorsão. Este tipo de perícia é feita por meio de comparação entre dois arquivos de voz levando em conta vários parâmetros acústicos e varias realizações articulatórias do falante. A verificação de edição tem como objetivo examinar os arquivos de áudio contidos em uma mídia, para averiguar se sofreram algum tipo de edição como modificação, supressão ou acréscimo. A análise de conteúdo fonográfico, consiste em descrever todo o conteúdo registrado, que seja relevante à investigação, em um anexo eletrônico contendo todos os arquivos de áudio, que podem ser acessados por aparelhos que leiam CD ou DVD compatível com o formato de arquivo MP3.
Para Saber Mais:
A importância do DNA na Investigação Criminal
O avanço da ciência e tecnologia a nível forense teve seu ponto culminante em meados dos anos 80, quando as técnicas de identificação, fundamentadas na análise direta do ácido desoxirribonucleico, tornaram-se uma das mais poderosas ferramentas para a identificação humana e investigações criminais. Se antigamente impressões digitais e outras pistas eram usadas para desvendar crimes, hoje são inúmeros os espécimes biológicos dos quais o DNA pode ser extraído. Podemos encontrá-lo em pequenas amostras de sangue, ossos, sêmen, cabelo, dentes, unhas, saliva, urina, fezes entre outros fluidos deixados pelo criminoso na área do delito.
O perito tem a função de coletar e analisar, minuciosamente, os vestígios deixados, caso encontre evidências biológicas, elas são levadas para um laboratório, onde com o auxilio de microscópios e tecnologias avançadas, o DNA é extraído das células ou tecidos, em seguida é dividido em fragmentos por ação de uma enzima de restrição, as porções são ordenadas por tamanhos através da eletroforese, os fragmentos são transferidos para uma membrana de naylon para melhor visualização, são formados segmentos de DNA marcados através de processos de radioatividade ou fluorescência e por fim, é constituído um padrão com bandas de diferentes tamanhos, que pode ser comparado com o de outros indivíduos.
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quarta-feira, 18 de abril de 2012
Cromatografia
A cromatografia é um método físico de separação, no qual os componentes a serem separados são distribuídos entre duas fases: a fase estacionária, e a fase móvel. A grande variedade de combinações entre fases móveis e estacionárias a torna uma técnica extremamente versátil e de grande aplicação. Essa técnica é amplamente usada para análises quantitativas e qualitativas de espécies químicas e para determinar constantes termoquímicas tais como calores de solução e vaporização, pressão de vapor e coeficientes de atividade.
Na investigação criminal, a cromatografia gasosa e a líquida são utilizadas no levantamento de vestígios de crimes, sobretudo no tráfico de drogas, sendo útil para detectar substâncias como álcool, drogas e medicamentos no sangue e na urina das vítimas ou do suspeito através de aparelhos chamados cromatógrafos, possibilitando o exame automatizado dessas substâncias tóxicas e entorpecentes para a produção de laudos precisos e confiáveis.
O especialista José Luiz Da Costa, com pós-doutorado em Química Forense pela Universidade De São Paulo, afirma que a cromatografia líquida com espectrometria de massa é atualmente a tecnologia de maior eficiência na química aplicada à criminalística. A cromatografia gasosa acoplada ao espectrômetro de massa ainda é muito empregada, mas por degradar algumas famílias de substâncias, como drogas de abuso sintéticas, pode comprometer o resultado de uma análise.
Para Saber Mais:
Espectrofotometria Raman
A investigação criminal, de forma geral, diz respeito a pessoas e a objetos, embora somente as pessoas cometam crimes, se servido invariavelmente de objetos na prática dos mesmos.
A Espectrofotometria Raman é uma técnica fotônica de alta resolução que proporciona, em poucos segundos, informação química e estrutural de quase qualquer material, composto orgânico ou inorgânico permitindo assim sua identificação.
Sua análise se baseia na luz, monocromática e de determinada frequência, dispersada ao incidir sobre o material a ser estudado, cuja maior parte da luz dispersada também apresenta a mesma frequência daquela incidente. A luz que manteve a mesma frequência da incidente não revela qualquer informação sobre o material e é chamada de dispersão Rayleigh, mas aquela que mudou revela a composição molecular deste mesmo e é conhecido como dispersão Raman.
O equipamento utilizado nesse método é o Espectrofotômetro RAMAN que permite a análise de amostras na forma de pó, filmes, líquidos e gases, sem a necessidade de preparação de amostra. Esta técnica é aplicada diretamente sobre a amostra em questão, não sendo necessário fazer uma preparação especial no material. Além do mais, não há alteração na superfície que se faz a análise, sendo uma grande contribuição da física nas perícias forenses, por não modificar o local do crime.
Para saber mais:
Sistema CODIS
O Sistema Índice de DNA combinado, ou CODIS para a sigla, é uma sistema de bases de dados nacionais, estaduais e locais, administrado e criado pelo FBI, onde já e utilizado em mais de 30 países. Nele contém perfis de DNA de criminosos condenados e detidos, com amostras biológicas coletadas em cenas de crime, que a partir daí pode encontrar perfis idênticos entre as evidências de DNA de diferentes crimes e identificar reincidentes.
A base de dados CODIS não contém os nomes, datas de nascimento, números de segurança social, ou qualquer outro identificador pessoal. Esse sistema atende regras muito rígidas, proteger a privacidade individual e não contém os perfis de DNA de vítimas de crime.
O CODIS não é acessível ao público em geral ou para a maioria dos profissionais da justiça criminal, apenas o administrador do banco de dados em laboratório do governo e o pessoal responsável pela entrada de perfis de ADN para CODIS tem acesso ao banco de dados de DNA em todos os níveis (local, estadual e nacional).
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O Sistema Índice de DNA combinado, ou CODIS para a sigla, é uma sistema de bases de dados nacionais, estaduais e locais, administrado e criado pelo FBI, onde já e utilizado em mais de 30 países. Nele contém perfis de DNA de criminosos condenados e detidos, com amostras biológicas coletadas em cenas de crime, que a partir daí pode encontrar perfis idênticos entre as evidências de DNA de diferentes crimes e identificar reincidentes.
A base de dados CODIS não contém os nomes, datas de nascimento, números de segurança social, ou qualquer outro identificador pessoal. Esse sistema atende regras muito rígidas, proteger a privacidade individual e não contém os perfis de DNA de vítimas de crime.
O CODIS não é acessível ao público em geral ou para a maioria dos profissionais da justiça criminal, apenas o administrador do banco de dados em laboratório do governo e o pessoal responsável pela entrada de perfis de ADN para CODIS tem acesso ao banco de dados de DNA em todos os níveis (local, estadual e nacional).
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Luminol na Investigação Criminal
A investigação criminal é baseada na afirmativa de que na cena de um crime nada desaparece sem deixar pistas. Em casos de assassinatos por exemplo, o autor do crime pode se livrar do corpo da vítima e limpar as manchas de sangue, no entanto, ainda haverá algum resquício. O luminol é uma substância que torna visíveis esses vestígios de sangue humano, isso porque a substância brilha ao entrar em contato com a quantidade de sangue invisível.
Quando o luminol entra em contato com o sangue humano, utiliza o ferro presente na hemoglobina como agente catalisador causando uma reação de quimiluminescência. É praticamente impossível alguém limpar o sangue de uma forma que o luminol não consiga identificá-lo. As moléculas do luminol, ao entrar em contato com o ferro, se quebram e os átomos rearranjam-se para formar diferentes moléculas. Nesta reação em particular, os reagentes (moléculas originais) têm mais energia que os produtos (moléculas resultantes). As moléculas se livram da energia extra sob a forma de fótons de luz visível.
O luminol sozinho geralmente não resolve um caso de assassinato, é apenas mais um passo no processo investigativo. Mas ele pode revelar informações essenciais para fazer com que uma investigação possa avançar. Amostras ocultas de sangue, por exemplo, podem ajudar os investigadores a localizar o ponto de ataque e até que tipo de arma foi usada (uma bala faz o sangue espirrar de maneira diferente de uma faca).
O único problema com o luminol é que a reação química pode destruir outras evidências na cena do crime. Por esta razão, os investigadores usam luminol apenas depois de explorarem as outras opções. Eles pulverizam uma área suspeita, apagam as luzes, fecham as cortinas e procuram por uma luz verde ou azulada. Se houver traços de sangue na área, essas luzes aparecerão.
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Vestígios
terça-feira, 17 de abril de 2012
Tecnologia Biometrica e Sistema AFIS
A tecnologia biométrica é usada na identificação criminal, servindo para determinar a identidade de suspeitos, detentos ou indivíduos em aplicações de segurança pública, tendo como principal papel identificar o indivíduo para que investigações e/ou processos judiciais possam ser conduzidas, pois sem ela não teria como identificar ou ligar um individuo não colaborativo a um local de crime, por exemplo.
A identificação criminal por meio da biometria já existe por bem mais de um século, usando métodos manuais. Mas com o avanço tecnológico tem se feito uma busca de forma mais padronizada e rápida, acelerando a procura em grandes bancos de dados e com introdução de sistemas que evoluíram, ficaram mais acessíveis e hoje são muito usados em aplicações civis, como emissão de documentos, controle de fronteiras e distribuição de benefícios sociais. E esses sistemas podem ser baseados em outras tecnologias que não a impressão digital, sendo comum também o uso do reconhecimento facial e de íris.O AFIS é um sistema usado para comparar uma impressão digital com impressões previamente arquivadas no banco de dados. Qualquer sistema AFIS de segurança pública inclui muito mais do que a busca automatizada por impressões digitais, ele tem que ser capaz de digitalizar o acervo em papel existente, melhorar as imagens, classificar de forma semi-automatizada com auxílio de um perito papiloscopista e armazenar no banco de dados as imagens e os templates extraídos das imagens. Além de realizar um grande trabalho de acelerar a busca em grandes bases de dados e retornar uma lista curta de candidatos, por exemplo, 10 candidatos dentro de banco de dados de 10 milhões de indivíduos. Essa lista de candidatos é enviada para uma estação de trabalho onde um perito fará comparações e medições visuais, através da visualização lado a lado da impressão investigada com a impressão candidata retornada pelo AFIS.
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sexta-feira, 13 de abril de 2012
Investigação Criminal
É a atividade de natureza, em geral, sigilosa exercida por um ou mais policiais determinados por autoridade competente que, utilizando metodologia e técnicas próprias, visa a obtenção de evidências, indícios e provas de materialidade e de autoria do crime.
A atividade policial necessita de condições compatíveis e reais contra a crescente ação delituosa praticada por criminosos, visando manter um eficiente controle repressivo, pois se depara com a rápida evolução e sofisticação do crime. Diante desses fatos a polícia, utiliza a investigação criminal com o objetivo de amealhar provas para comprovar materialidade e autoria do delito, buscando novos métodos de investigação baseados nos meios disponíveis no mundo tecnológico, como exemplo as escutas telefônicas, rastreadores de frequência, luminol, luz negra, câmeras fotográficas, entre outros instrumentos e programas que são utilizados para solucionar crimes.
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