A investigação criminal, de forma geral, diz respeito a pessoas e a objetos, embora somente as pessoas cometam crimes, se servido invariavelmente de objetos na prática dos mesmos.
A Espectrofotometria Raman é uma técnica fotônica de alta resolução que proporciona, em poucos segundos, informação química e estrutural de quase qualquer material, composto orgânico ou inorgânico permitindo assim sua identificação.
Sua análise se baseia na luz, monocromática e de determinada frequência, dispersada ao incidir sobre o material a ser estudado, cuja maior parte da luz dispersada também apresenta a mesma frequência daquela incidente. A luz que manteve a mesma frequência da incidente não revela qualquer informação sobre o material e é chamada de dispersão Rayleigh, mas aquela que mudou revela a composição molecular deste mesmo e é conhecido como dispersão Raman.
O equipamento utilizado nesse método é o Espectrofotômetro RAMAN que permite a análise de amostras na forma de pó, filmes, líquidos e gases, sem a necessidade de preparação de amostra. Esta técnica é aplicada diretamente sobre a amostra em questão, não sendo necessário fazer uma preparação especial no material. Além do mais, não há alteração na superfície que se faz a análise, sendo uma grande contribuição da física nas perícias forenses, por não modificar o local do crime.
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