quarta-feira, 18 de abril de 2012

Luminol na Investigação Criminal



A investigação criminal é baseada na afirmativa de que na cena de um crime nada desaparece sem deixar pistas. Em casos de assassinatos por exemplo, o autor do crime pode se livrar do corpo da vítima e limpar as manchas de sangue, no entanto, ainda haverá algum resquício. O luminol é uma substância que torna visíveis esses vestígios de sangue humano, isso porque a substância brilha ao entrar em contato com a quantidade de sangue invisível.
Quando o luminol entra em contato com o sangue humano, utiliza o ferro presente na hemoglobina como agente catalisador causando uma reação de quimiluminescência. É praticamente impossível alguém limpar o sangue de uma forma que o luminol não consiga identificá-lo. As moléculas do luminol, ao entrar em contato com o ferro, se quebram e os átomos rearranjam-se para formar diferentes moléculas. Nesta reação em particular, os reagentes (moléculas originais) têm mais energia que os produtos (moléculas resultantes). As moléculas se livram da energia extra sob a forma de fótons de luz visível.
O luminol sozinho geralmente não resolve um caso de assassinato, é apenas mais um passo no processo investigativo. Mas ele pode revelar informações essenciais para fazer com que uma investigação possa avançar. Amostras ocultas de sangue, por exemplo, podem ajudar os investigadores a localizar o ponto de ataque e até que tipo de arma foi usada (uma bala faz o sangue espirrar de maneira diferente de uma faca).
O único problema com o luminol é que a reação química pode destruir outras evidências na cena do crime. Por esta razão, os investigadores usam luminol apenas depois de explorarem as outras opções. Eles pulverizam uma área suspeita, apagam as luzes, fecham as cortinas e procuram por uma luz verde ou azulada. Se houver traços de sangue na área, essas luzes aparecerão.
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