quinta-feira, 19 de abril de 2012

A importância do DNA na Investigação Criminal



O avanço da ciência e tecnologia a nível forense teve seu ponto culminante em meados dos anos 80, quando as técnicas de identificação, fundamentadas na análise direta do ácido desoxirribonucleico, tornaram-se uma das mais poderosas ferramentas para a identificação humana e investigações criminais. Se antigamente impressões digitais e outras pistas eram usadas para desvendar crimes, hoje são inúmeros os espécimes biológicos dos quais o DNA pode ser extraído. Podemos encontrá-lo em pequenas amostras de sangue, ossos, sêmen, cabelo, dentes, unhas, saliva, urina, fezes entre outros fluidos deixados pelo criminoso na área do delito.
O perito tem a função de coletar e analisar, minuciosamente, os vestígios deixados, caso encontre evidências biológicas, elas são levadas para um laboratório, onde com o auxilio de microscópios e tecnologias avançadas, o DNA é extraído das células ou tecidos, em seguida é dividido em fragmentos por ação de uma enzima de restrição, as porções são ordenadas por tamanhos através da eletroforese, os fragmentos são transferidos para uma membrana de naylon para melhor visualização, são formados segmentos de DNA marcados através de processos de radioatividade ou fluorescência e por fim, é constituído um padrão com bandas de diferentes tamanhos, que pode ser comparado com o de outros indivíduos.

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