A Fonética é um extraordinário meio que pode ser utilizado para identificação humana, pois na fala estão contidos traços característicos de um indivíduo, da sua origem regional e social, do seu estado emocional momentâneo e outras informações que podem ser inferidas a partir do material de fala.
A utilização da fonética na área forense é necessária e, quase sempre, insubstituível para a solução de crimes em relação aos quais existam vozes registradas em algum tipo de mídia. Essa técnica utiliza
espectrógrafos,
oscilógrafos, entre outros aparelhos capazes de produzir desenhos bidimensionais do sinal analisado e consiste na verificação de locutor, verificação de edição e análise de conteúdo fonográfico.
A verificação de locutor investiga se as falas gravadas em uma mídia (fita K7, CD, DVD, VHS), provêm ou não do aparelho fonador de uma pessoa em questão. Muitas vezes nos processos de investigação policial, a única maneira de atribuir a autoria de um crime ou desvincular uma pessoa dele é determinar se a voz contida em uma mídia é ou não da pessoa em questão, em especial nos casos de suborno, chantagem ou extorsão. Este tipo de perícia é feita por meio de comparação entre dois arquivos de voz levando em conta vários parâmetros acústicos e varias realizações articulatórias do falante. A verificação de edição tem como objetivo examinar os arquivos de áudio contidos em uma mídia, para averiguar se sofreram algum tipo de edição como modificação, supressão ou acréscimo. A análise de conteúdo fonográfico, consiste em descrever todo o conteúdo registrado, que seja relevante à investigação, em um anexo eletrônico contendo todos os arquivos de áudio, que podem ser acessados por aparelhos que leiam CD ou DVD compatível com o formato de arquivo MP3.
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